• Sábado, 27 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 - 09h50

Temperatura estável - Os contratos futuros do suco de laranja concentrado e congelado registraram ontem a maior queda em duas semanas, com especulações de que as lavouras da Flórida não deverão ser prejudicadas pela baixa temperatura. De acordo com meteorologistas, a temperatura permanecerá estável na casa de 1º C na região. A Flórida é o segundo maior produtor de laranjas do mundo, depois do Brasil. Na bolsa de Nova York, os papéis com entrega em maio encerraram o pregão a US$1, 7200 por libra-peso, com queda diária de 510 pontos. No mercado doméstico, o indicador Cepea/ESALQ para a caixa com 40,8 quilos da laranja à indústria paulista ficou em R$ 15,60 na quarta-feira, o último dado disponível. Em cinco dias, a commodity recuou 0,56%. Área plantada maior - Os contratos futuros do algodão negociados na bolsa de Nova York encerraram o pregão de quinta-feira com queda de 399 pontos, a US$1, 3946 por libra-peso. Analistas acreditam que o aumento dos preços da fibra deverá encorajar os agricultores americanos a aumentar a área plantada na safra que terá início em 1º de agosto. “E as especulações sobre um aumento na área plantada podem ter puxado os preços para baixo”, disse Sid Love, presidente da Joe Kropf & Sid Love Consulting Services, em entrevista à agência Bloomberg. Durante o dia, os contratos chegaram a recuar para o piso permitido. No mercado interno, o indicador Cepea/ESALQ para a libra-peso da fibra ficou em R$3, 3994, com variação positiva de 0,17%. No mês, a commodity acumula alta de 16,63%. Estoques menores - A expectativa do mercado de que os estoques americanos de milho possam ser mais apertados do que o esperado fez com que os preços do cereal voltassem a subir na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em maio fecharam a quinta-feira a US$6, 515 por bushel, em alta de 11,75 centavos de dólar. Segundo informações da Bloomberg, o mercado ficou mais confiante em novas altas após o ajuste feito pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) nos estoques finais de milho do país. Além disso, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires manteve a estimativa para a safra Argentina em 20,35 milhões de toneladas, mesmo com a melhora nas condições das chuvas. No Paraná, o preço médio da saca de milho ficou em R$20,66, alta de 0,54%, segundo o Deral. Tomate dispara em SP - O IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários de São Paulo pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) - vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado - iniciou 2011 como encerrou 2010: em alta. Na primeira quadrissemana de janeiro, a variação positiva do indicador, a 18ª consecutiva, foi de 1,71%, determinada pelas oscilações das cotações no grupo formado por 14 produtos de origem vegetal, que, em média, subiu 2,59%. Nesse, os destaques foram as altas do tomate para mesa (54,67%), do café (13,18%) e do milho (9,24%). Já o grupo composto por seis produtos de origem animal registrou a primeira queda média - de 0,47% - após 28 quadrissemanas de variações positivas. A baixa foi puxada por carne suína (9,21%) e carne bovina (4,1%). Fonte: Valor Econômico. 14 de janeiro de 2011.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja